segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Energia Nuclear

O que é energia nuclear?
É basicamente a divisão,queba do atomo que tem por materia prima minerais.
Consiste no uso controlado das reações nucleares para a obtenção de energia para realizar movimento, calor e geração de eletricidade.
Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: A fissão nuclear, onde o núcleo atômico se subdivide em duas ou mais partículas, e a fusão nuclear, na qual ao menos dois núcleos atômicos se unem para produzir um novo nucleo.

Energia eletrica a parti da energia nuclear
Para se obter energia eletrica a parti da energia nuclear é necessário que haja fissão nuclear de um atómo geralmente de urânio-235, neste caso ocorrerá a quebra do nucleo atômico, que ocorrerá com liberação de grande quantidade de energia.

Como funciona uma usina nuclear
A grande quantidade de energia produzida na reação de quebra de urânio que ocorre no reator será ultilizada para aquecer o caldeirão que gerará vapor .Este vapor será induzido a passar por um sistema de turbinas, que serão responsáveis por fazer girar um gerador, que por sua vez produzirá energia, que passará por linhas de transmissões e chegará a nós consumidores.


Brasil
Atualmente no brasil há duas usinas nucleares em funcionamento ;Angra 1 e Angra 2, a última apresenta potencialidade na produção. Com a construção de angra 3, que deve ficar pronta em 2013, o potencial de produção de energia nuclear brasileiro irá aumentar considerávelmente. Com os problemas de degradação ambiental causados por outras energias, a energia nuclear se torna uma boa solução.




Vantagens

O combustível é barato

É a fonte mais concentrada de geração de energia

O resíduo é mais compacto de todas as fontes

Base científica extensiva para todo ciclo

Fácil de transportar como novo combustível

nenhum efeito estufa ou chuva ácida

Referências bibliográficas

1- aykins,p.wFisico-Química,vol 1,6ª edição

2-Brasil escola>Geografia>Fontes de energia>Energia nuclear

sábado, 13 de setembro de 2008

Energia Termoelétrica



Usina Termoelétrica Convencional


Definição:


Uma usina termoelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de um processo que consiste em três etapas. Nas usinas térmicas convencionais, a primeira etapa consiste na queima de um combustível fóssil, como carvão, óleo ou gás, transformado a água em vapor com o calor gerado na caldeira. A segunda consiste na utilização deste vapor, em alta pressão, para girar a turbina, que por sua vez, aciona o gerador elétrico. Na terceira etapa, o vapor é condensado, transferindo o resíduo de sua energia térmica para um circuito independente de refrigeração, retornando a água à caldeira, completando o ciclo.


Como Funciona:


A potência mecânica obtida pela passagem do vapor através da turbina fazendo com que esta gire – e no gerador – que também gira acoplado mecanicamente à turbina – é que a potência mecânica em potencia elétrica. A energia assim gerada é levada através de cabos ou barras condutoras, dos terminais do gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão elevada para a adequada condução, através de linhas de transmissão, até os centros de consumo. Daí, através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a níveis adequados para utilização pelos consumidores.



Modelos de usinas termoelétricas


· Turbina a gás: A expansão dos gases resultantes da queima do combustível (óleo diesel ou gás natural) aciona a turbina a gás, que esta diretamente ligada ao gerador e, desta forma, a potência mecânica é transformada em potencia elétrica;

· Usina a óleo;
· Usina a carvão;
· Usina nuclear.

Vantagens:

È ressaltado o rendimento térmico do ciclo combinado, que proporciona a produção de energia elétrica com custos reduzidos.
A energia termoelétrica vem sendo muito usada nos dias atuais, por ser de fácil acessibilidade. Aqui em Salvador tem uma usina desse tipo de energia fica situado na área do Shopping Iguatemi.
Referências Bibliográficas:
pt.wikipedia.org

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Energia Solar


Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do Sol, e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja diretamente para aquecimento de água ou ainda como energia elétrica ou mecânica.

Tipos de energia solar
Os métodos de captura da energia solar classificam-se em diretos ou indiretos:
Directo significa que há apenas uma transformação para fazer da energia solar um tipo de energia utilizável pelo homem.
A energia solar atinge uma superfície escura e é transformada em calor, que aquecerá uma quantidade de água, por exemplo - esse princípio é muito utilizado em aquecedores solares.
Indireto significa que precisará haver mais de uma transformação para que surja energia utilizável.
Exemplo: Sistemas que controlam automaticamente cortinas, de acordo com a disponibilidade de luz do Sol.
Também se classificam em passivos e ativo:
Sistemas passivos são geralmente directos, apesar de envolverem (algumas vezes) fluxo em convecção, que é tecnicamente uma conversão de calor em energia mecânica.
Sistemas activos são sistemas que apelam ao auxílio de dispositivos elétricos, mecânicos ou químicos para aumentar a efectividade da coleta. Sistemas indirectos são quase sempre também ativos.

Vantagens e desvantagens da energia solar
Vantagens
A energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controles existentes atualmente.
As centrais necessitam de manutenção mínima.
Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.
A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.
Desvantagens
Os preços são muito elevados em relação aos outros meios de energia.
Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.
As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a energia hidroeléctrica (água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja).

Energia solar fotovoltaica
A primeira geração fotovoltaica consiste numa camada única e de grande superfície p-n díodo de junção, capaz de gerar energia eléctrica utilizável a partir de fontes de luz com os comprimentos de onda da luz solar. Estas células são normalmente feitas utilizando placas de silício. A primeira geração de células constituem a tecnologia dominante na sua produção comercial, representando mais de 86% do mercado.
A segunda geração de materiais fotovoltaicos está baseada no uso de películas finas de depósitos de semi-condutores. A vantagem de utilizar estas películas é a de reduzir a quantidade de materiais necessários para as produzir, bem como de custos. Actualmente (2006), existem diferentes tecnologias e materiais semicondutores em investigação ou em produção de massa, como o silício amorfo, silício poli-cristalino ou micro-cristalino, telurido de cádmio, copper indium selenide/sulfide. Tipicamente, as eficiências das células solares de películas são baixas quando comparadas com as de silício compacto, mas os custos de manufactura são também mais baixos, pelo que se pode atingir um preço mais reduzido por watt. Outra vantagem da reduzida massa é o menor suporte que é necessário quando se colocam os painéis nos telhados e permite arrumá-los e dispô-los em materiais flexíveis, como os têxteis.
Referência bibliográficas:
Relatório da Agência de Energia Internacional

Petróleo


O petróleo é uma fonte de energia não renovável, o petróleo bruto possui em sua composição uma cadeias de hidrocarbonetos. É que define os diversos tipos de petróleo existente no mundo, sua coloração que pode virar desde o incolor ou castanho claro, até o preto, passando por verde e marrom castanho. O mais curioso da sua formação é que tenha iniciado a milhões de anos através do deposito de animais e vegetais no fundo do oceano.O primeiro poço de petróleo aberto no Brasil foi no Lobato na Bahia. Por coincidência o mesmo nome do escrito Monteiro Lobato que foi um grande batalhador da causa do petróleo no Brasil. Dedicou-se dez anos de sua vida, com grande força e coragem a campanha a favor do petróleo. O primeiro poço de petróleo foi aberto em 1939, mas já havia sido anunciado 2 anos antes.Também em 1950 depois do seu 2° mandato Getúlio Vargas através de eleições democráticas no seu continuo com uma política nacionalista, criou a campanha: "O PETRÓLEO É NOSSO'', que resultou na criação da Petrobrás. Que detemos monopólio estatal da prospecção e produção de petróleo. O petróleo é um recurso natural abundante, porém sua pesquisa envolve elevados custos e complexidade de estudos. Serve com base para fabricação dos mais variados tipos de produtos, dentre eles os quais destacam-se: Benzinas, óleo diesel, gasolina, alcatrão, polímeros, plásticos, e até mesmo medicamentos. O pecúlio já provocou muitas guerras e é a principal fonte de muitos países, durante sua perfuração usa-se um fluído de perfuração cuja a composição química desejados, para permitir um equilíbrio entre as pressões das formações e a pressão dentre os poços. Sobretudo no oriente médio, além da gasolina gera e serve de combustível para grande parte dos automóveis que circulam no mundo vários produtos são. derivados do petróleo como, por exemplo: A parafina, O gás natural, produtos asfaltemos, nafta petroquímica, querosene, solventes, óleos combatíveis, óleos lubrificantes, óleo diesel, e combustível de avião.Especialistas atribuem alta dos preços do petróleo algum fatores principais com a: Desvalorização do dólar e o aquecimento da demanda dos países emergentes, como a China, e o principal fator que impulsiona o aumento nos preços.Os preços em alta é tão prejudicial tanto para os países consumidores como tanto para os países produtores de petróleo no que foi considerado um recado para os países da OPEP: Organização dos países exportadores do petróleo, que têm resultado em tomar medidas como, por exemplo, o aumento da produção. O G8 grupo dos países mais industrializados do mundo deve pedir que a China, Índia e Coréia do sul concordem em estabelecer metas para preservação de energia, além de discutir como compartilhar, tecnologia para promover nesses países o uso de fontes alternativas de energia Eólica e Nuclear.
Referencias bibliográficas
wkipédia.com.br
Construindo seu espaço( livro)
yahoo.com.br
petrobras.com.br

Energia Eólica


Essa energia é a mais limpa dentre as outras porque ela só precisa de vento para produzir a energia. Uma energia renóvavel não queima combustíveis fosseis e não poluir o ar.
Ela vem através do ventos que quando roda as elices transmite uma força que desce pela túnel subeterraneo indo pro transformador do transformador passa pra o gerador e do gerador envia para as casas.
Obs: Os túneis podem ser aquáticos.
Pontos negativos:
Podem causas impactos ambientais como as aves pois as aves não ver as elices rodando e se chocam com as torres diminuindo a quantidade de aves do local. Mais hoje já existem locais que já não correm esse risco.
Além do impacto com as aves a energia também transmite emissão de ruidos devido o funcionamento mecânico e aerodimanâmico. Mas hoje existem torres mias silenciosas.
A energia eólica esta entre as energias mais seguras, com auto suficiência energentica, baixo impacto ambiental e os aparelhos duram no mínimo 20 anos. E também é livre de perigos e limpa o meio ambiente.

Energia Hidrelétrica

Como Funciona

Tudo começa na usina hidrelétrica. Como na Brasil temos um grande numero de rios e quedas d'água esta é a opção mais prática, econômica e segura. As partes mais importantes de uma usina hidrelétrica são:
As barragens: para represar a agua
As comportas e vatedouro: controlam o nível de água evitando que ela transborde.
A casa de maquinas:são instaladas as turbinas que geram a energia elétrica.
A água represada possui energia potencial que s converte em energia cinética é transferidas as turbinas que movimentam o gerador; e o gerador por sua vez, converte em energia elétrica.
Após sua produção a energia elétrica passa por transformadores que preparam-na para ser transmitida durante a transmissão parte dessa energia é perdida sob a forma de calor que aquece a linha de transmissão.Para chegar ao destino final a energia passa novamente por transformadores que a preparam para ser usada.

Impactos ambientais por usinas Hidroéletricas

Assim como algumas outras energias alternativas as usinas hidrelétricas também causam impactos ambientais como:

Inundação de quilometros de florestas
Extinção de vegetais e animais
Com o apodrecimento desses vegetais junto a ploriferação de algas torna a agua acida matando os peixes ou outras espécies de seres aquáticos
Com o tempo essas algas danificam as turbinas podendo causar préjuizos a usina
As principais usinas hidrelétricas

As principais usinas hidrelétricas são: três Marias, na bacia do São Francisco(que abastece o complexo siderúrgico Usina de salto Grande e Mascarenhas, no rio doce, que geram energia para os mercados fluminenses.Grande parte das usinas da bacia do Paraná foi implantada as décadas de 50e60.No inicio da década de 70 a cesp completou o complexo urubupunga formados pelas usinas de ilhas solteiras e Jupia com capacidade total de 4500 megawats.
E a maior usina hidrelétrica do mundo é a de itaipuque gera mais de 90 milhões de MWH e terá 14.000 Mw com mais de duas unidades que estão sendo montadas. A segunda maior usina do mundo é Grand Coulee nos EUA produz 50 milhões de Mwh.
Referencias:
wkipédia.com.br
yahoo.com.br

Energia Maremotriz




Energia maremotriz é o modo de geração de eletricidade através da utilização da energia contida no movimento de massas de água devido às marés. Dois tipos de energia maremotriz podem ser obtidas: energia cinética das correntes devido às marés e energia potencial pela diferença de altura entre as marés alta e baixa.

Em qualquer local a superfície do oceano oscila entre pontos altos e baixo, chamados marés, a cada 12h e 25m. Em certas baías e estuários, como junto ao Monte Saint-Michel , no estuário do rio Rance, na França, ou em São Luís, no Brasil, essas marés são bastante amplificadas, podendo atingir alturas da ordem de 15 metros. As gigantescas massas de água que cobrem dois terços do planeta constituem o maior coletor de energia solar imaginável. As marés, originadas pela atração lunar, também representam uma tentadora fonte energética. Em conjunto, a temperatura dos oceanos, as ondas e as marés poderiam proporcionar muito mais energia do que a humanidade seria capaz de gastar , hoje ou no futuro, mesmo considerando que o consumo global simplesmente dobra de dez em dez anos. A energia das marés é obtida de modo semelhante ao da energia hidrelétrica.




Constrói-se uma barragem, formando-se um reservatório junto ao mar. Quando a maré é alta, a água enche o reservatório, passando através da turbina hidráulica, tipo bulbo, e produzindo energia elétrica. Na maré baixa, o reservatório é esvaziado e a água que sai do reservatório passa novamente através da turbina, em sentido contrário, produzindo energia elétrica. Este tipo de fonte é também usado no Japão, na França e na Inglaterra. A primeira usina maremotriz construída no mundo para geração de eletrecidade foi a de La Rance, em 1963 capaz de gerar 240 MW. A usina possui 24 turbinas de 5,3 metros de diâmetro, 470 toneladas e uma potência unitária de 10 MW.

Para a implementação desse sistema é necessária uma situação geográfica favorável e uma amplitude de maré relativamente grande, que varia de lugar para lugar. O Brasil apresenta condições favoráveis à implementação desse sistema em locais como o litoral maranhense, aonde a amplitude dos níveis das marés chega a oito metros. Os estados do Pará e do Amapá também apresentam condições favoráveis para esse sistema. Apesar disso, ainda não existe nenhuma usina maremotriz no Brasil.

Existe uma pesquisa da UFRJ que visa o estudo e implementação de uma usina de geração de energia elétrica através do balanço das marés no litoral Cearense. Essa usina deve entrar em funcionamento em 3 anos e deve geral 400MW em sua primeira fase.

No maranhão houve a tentativa de implantar a primeira usina maremotriz do Brasil, mas o projeto não foi concluído. A barragem do Bacanga possui especificações idéias para gerar eletricidade. O local possui um extenso lago, a barragem, alta diferença de marés e as comportas, mas não há turbinas nem material para converter a energia da maré em energia elétrica. Ao final da obra, a energia gerada pela usina do Bacanga irá abastercer o campus da UFMA.


A universidade Federal do Maranhão, através do Núcleo de Energias Alternativas, também possui um projeto, que atualmente está na primeira etapa. O projeto visa à construção de uma usina piloto destinado a estudos e aprimoramento dos conhecimentos de energia maremotriz.

Dificuldades

É necessário um conjunto de características muitos especiais para que determinado local seja apropriado para a instalação de uma usina maremotriz. As condições específicas de determinada região litorânea - como a forma da costa e o leito marinho, bem como a existência de baías e estuários - pode provocar grandes variações de nível entre as marés altas e baixas e também elevadas correntes, que podem ser aproveitadas para a geração de energia elétrica.

No Brasil, apesar de certas cidades apresentarem grandes amplitudes de marés, como São Luís, no Maranhão, com 6,8 metros, e Tutóia, com 5,6 metros, a topografia do litoral não favorece a construção econômica de reservatórios, o que impede seu aproveitamento. Para se ter uma idéia, na usina de La Rance, na França, a amplitude da maré é de oito metros, e este é um dos fatores que justificam o seu aproveitamento e a sua rentabilidade.

Além das necessidades físicas, é preciso analisar a viabilidade econômica um sistema que lide com o aproveitamento oceânico para a produção de energia. Para a construção de uma maremotriz, é necessário todo o investimento em obras feito para a instalação de hidrelétricas - barragens, comportas e turbinas hidráulicas -, mas levando-se em conta ainda que o aproveitamento da capacidade instalada é menor, já que depende do ciclo das marés. Além disso, a água salgada, devido a seu elevado poder de corrosão, exige a utilização de materiais especiais na construção dos equipamentos, o que encarece sobremaneira a implantação e a manutenção desse tipo de unidade geradora.


Como toda forma de geração de energia, a maremotriz apresenta também riscos ambientais. Exerce influência sobre a qualidade da água e a cadeia alimentar de aves, peixes e invertebrados, além de ter efeitos sobre o alcance das marés, das correntes e da área intermaré. A interferência na vida dos peixes pode causar impactos econômicos também, já que em muitas regiões certas espécies representam grande importância para a pesca comercial.

As ondas do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. Energia elétrica pode ser obtida se for utilizado o movimento oscilatório das ondas. O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindo energia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido contrário ao do enchimento, e produzindo energia elétrica.

A desvantagem de se utilizar este processo na obtenção de energia é que o fornecimento não é contínuo e apresenta baixo rendimento. As centrais são equipadas com conjuntos de turbinas bolbo, totalmente imersas na água. A água é turbinada durante os dois sentidos da maré, sendo de grande vantagem à posição variável das pás para este efeito. No entanto existem problemas na utilização de centrais de energia das ondas, que requerem cuidados especiais: as instalações não podem interferir com a navegação e têm que ser robustas para poder resistir às tempestades, mas ser suficientemente sensíveis para ser possível obter energia de ondas de amplitudes variáveis. Esta energia é proveniente das ondas do mar. O aproveitamento energético das marés é obtido através de um reservatório formado junto ao mar, através da construção de uma barragem, contendo uma turbina e um gerador.

A maioria das instalações de Centrais de energia das ondas existentes é de potência reduzida, situando-se no alto mar ou junto à costa, e para fornecimento de energia elétrica a faróis isolados ou carregamento de baterias de bóias de sinalização. A instalação de centrais de potência média, apenas tem interesse econômico em casos especiais de geometria da costa. O número de locais no mundo em que esta situação ocorre é reduzido.

As marés são o resultados da combinação de forças produzidas pela atração do sol e da lua e do movimento de rotação da Terra leva à subida e descida da água dos oceanos e mares: as marés. Os movimentos verticais da água dos oceanos, associados à subida e descida das marés é acompanhado num movimento horizontal, denominado por correntes das marés. Esta corrente tem uma periodicidade idêntica à das oscilações verticais. Efeitos das zonas terrestres (bacias hidrográficas e baías, estreitos e canais) provocam restrições a estes movimentos periódicos podendo daí resultar elevadas amplitudes ou elevadas velocidades da corrente da maré.

Nos países como a França, o Japão e a Inglaterra este tipo de energia gera eletricidade. No Brasil, temos cidades com grandes amplitudes de marés, como São Luís - Baía de São Marcos, no Maranhão - com 6,8 metros e em Tutóia com 5,6 metros. Mas nestas regiões, infelizmente, a topografia do litoral não favorece a construção econômica de reservatórios, o que impede seu aproveitamento.

Curiosidades:

- Em Portugal há uma central na ilha do Pico nos Açores. A central é do tipo de coluna de água oscilante, com uma turbina Wells de eixo horizontal que aciona um gerador elétrico de velocidade variável, com a potência de 400 kW.

- Na Europa foi construída uma central de produção de energia das marés em La Rance (França), a 10 km da desembocadura do rio Rance no Canal da Mancha. Neste local a amplitude da maré é de 13 metros. As turbinas da central funcionam quando enche e quando esvazia o estuário do rio Rance. Está em funcionamento desde 1966 e produz cerca de 550 GWh anualmente.

- O Centro de Ciência e Tecnologia da Marinha do Japão estuda formas de obter energia das ondas do mar. Para tanto, começou a testar em julho um gerador flutuante que atende pelo estranho nome de Baleia Poderosa. É uma balsa que foi ancorada na entrada de uma baía com sua frente apontada para a direção das ondas, mede 50 metros de comprimento por 30 de largura e 12 de profundidade, e é dividida internamente em três compartimentos, todos cheios de ar. Trata-se de um sistema engenhoso que converte a energia das ondas em energia pneumática. O balanço das ondas faz com que o nível da água no interior das câmaras suba e desça sem parar, fazendo-as funcionar como pistões gigantes. Quando o nível do mar sobe, a água comprime o ar que é afunilado na direção de uma turbina, movendo suas pás e gerando 110 kW de eletricidade.


Referencia

http://www.ambientebrasil.com.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_maremotriz



quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Petróleo como fonte de energia

Oil as Power plant

Oil means oil in rock, and was formed the millions and millions of years for the decomposition of sea organic substance, that is, when small plants and marine animals die are deposited in the deep one of the ocean, diverse layers of substance go soterrando and forming the calls sedimentary rocks. In adjusted pressures and temperatures, the microorganisms go transforming this organic soup into oil of the form that we conceive. As soon as the oil is discovered exists a economic feasibility study of its extration of form that will be economically viable the extration this oil goes to be removed and errand for a refinery, arriving at the refinery the oil will be separate in diverse fractions for fractionary destillation.

The rude oil possesss in its composition a chain of hydro-carbons, whose light fractions form the heavy gases and fractions the raw oils. The distribution of these percentages of hydro-carbons is that it defines the diverse existing types of oil in the world, being a product of great world-wide importance, mainly in our present time, is difficult to indirectly determine some thing that does not depend direct or of it. The solvents, combustible oils, gasoline, oil diesel, kerosene, gasoline of aviation, lubricant, asphalt, plastic among others are the main products gotten from the oil.

The oil occurs in many parts of the world: extensive deposits have been found in the Persian Gulf , the United States, Canada, Russia (in the Urais and Siberia occidental person), in the Lybian, the Delta of Rio Níger, in Venezuela, the Gulf of Mexico and the sea of the North. Reservoirs of oil in diverse depths exist and flattest (- 10 m that can be explored by mining) they are pastosos and with predominance in the composition with weighed carbonic hydro-carbons of chains (greases), and lightest in great depths (in the band of - 2,500 m - the 5,000 m).
The oil is the main power plant of the world. Together with the natural gas, that is a by-product of the industry of the oil, it feeds more than 60% of the energy necessities of the industrial economies. Although the enormous scientific and technological effort developed in last the 30 years to find sources alternative, not yet was found power plant, with comparable costs to the oil, that can substitute it. In these last thirty years, the possibility of the exhaustion of the petroliferous resources was perceived as a real threat in short term. The oil consumption grew in sped up rhythm while the discovery of new reserves was moved slowly.

The high price of the main power plant of the industrial world provoked severe economic contraction, reducing its consumption. Moreover, it induced the exploration of new sedimentary basins in search of new suppliment sources of this fossil fuel, as well as the search of more efficient technologies for the use of the energy and the substitution of the oil for alternative sources.

An analysis, limited strict to the aspect of the availability of resources, indicates that the known reserves and the expectation of new discoveries allow to keep the current consumption per at least others 50 years. The perceived problem as more serious, in short term , is the crisis politics in the Persian Gulf where if they concentrate the known reserves of oil (more than 60% of the reserves meet in this region). In the long stated period, the problem biggest is the perspective of strong rise of the fuel consumption in the developing countries for the pressure that this movement will come to exert on the world-wide reserves and the environment.

The good news is that Brazil possesss great petroliferous resources that in allow them to brighten up of significant form the effect of the strong oscillations of the suppliment conditions of oil in the world-wide market. However, the institucional mechanisms necessary to reach this objective still had not been established. The strong rise of the price of the oil in the year of 2008, associated to the strong cambial depreciation of the last months has provoked strong pressure in the price of the derivatives of oil with obvious inflationary impacts. The elect government will have that to think with brevity on this subject. A mechanism flexible tributary that allows to accomodate forts fluctuations in the price of the oil in the international market seems to be the sensible way to follow.

However, one sees that the oil is an indispensable good to the life human being. E so that this good survives will be necessary to increase the participation of the sources renewed in the energy production and, probably, of the atomic energy, searching a solution for the destination of the atomic garbage generated by the nuclear plants.

References:
OLIVEIRA, Adilson de Oliveira, Oil: why the prices go up (and they go down)?
Available in: http://www.conciencia.br/reportagens/petroleo
Access in: 23 of May of 2008.
N3OBREGA, Olimpio Salty-Chemistry, volume only/Olimpio Salgado N3obrega, Eduardo Robert Da Silva, Ruth Hashimoto Da Silva; 1° ed. São Paulo; publishing company Stokes, 2005.

Petróleo como fonte de energia

Petróleo significa óleo em pedra, e foi formado a milhões e milhões de anos pela decomposição de matéria orgânica marinha, ou seja, quando pequenas plantas e animais marinhos morrem ficam depositados no fundo do oceano, diversas camadas de matéria vão soterrando e formando as chamadas rochas sedimentares. Em pressões e temperaturas adequadas, os microorganismos vão transformando essa sopa orgânica em petróleo da forma que nós concebemos. Assim que o petróleo é descoberto existe um estudo de viabilidade econômica da sua extração de forma que se for economicamente viável a extração esse petróleo vai ser retirado e mandado para uma refinaria, chegando à refinaria o petróleo será separado em diversas frações por destilação fracionaria.

O petróleo bruto possui em sua composição uma cadeia de hidrocarbonetos, cujas frações leves formam os gases e as frações pesadas os óleos crus. A distribuição destes percentuais de hidrocarbonetos é que define os diversos tipos de petróleo existentes no mundo, sendo um produto de grande importância mundial, principalmente em nossa atualidade, é difícil determinar alguma coisa que não dependa direta ou indiretamente dele. Os solventes, óleos combustíveis, gasolina, óleo diesel, querosene, gasolina de aviação, lubrificantes, asfalto, plástico entre outros são os principais produtos obtidos a partir do petróleo.

O petróleo ocorre em muitas partes do mundo: extensos depósitos têm sido encontrados no golfo Pérsico, nos Estados Unidos, no Canadá, na Rússia (nos Urais e na Sibéria ocidental), na Líbia, no Delta do Rio Níger, na Venezuela, no Golfo do México e no mar do Norte. Existem reservatórios de petróleo em diversas profundidades e os mais rasos (- 10 m que podem ser explorados por mineração) são os mais pastosos e com predominância na composição com hidrocarbonetos de cadeias carbônicas pesadas (graxas), e os mais leves em grandes profundidades (na faixa de - 2.500 m a - 5.000 m).

O petróleo é a principal fonte de energia do mundo. Junto com o gás natural, que é um subproduto da indústria do petróleo, ele alimenta mais de 60% das necessidades energéticas das economias industriais. Apesar do enorme esforço científico e tecnológico desenvolvido nos últimos 30 anos para encontrar fontes alternativas, ainda não foi encontrada fonte de energia, com custos comparáveis ao petróleo, que possa substituí-lo. Nesses últimos trinta anos, a possibilidade do esgotamento dos recursos petrolíferos foi percebida como um ameaça real em curto prazo. O consumo de petróleo crescia em ritmo acelerado enquanto a descoberta de novas reservas movia-se lentamente.

O preço elevado da principal fonte de energia do mundo industrial provocou severa recessão econômica, reduzindo seu consumo. Além disso, induziu a exploração de novas bacias sedimentares em busca de novas fontes de suprimento desse combustível fóssil, assim como a busca de tecnologias mais eficientes para o uso da energia e a substituição do petróleo por fontes alternativas.Uma análise, limitada estritamente ao aspecto da disponibilidade de recursos, indica que as reservas conhecidas e a expectativa de novas descobertas permitem manter o consumo atual por pelo menos outros 50 anos. O problema percebido como mais grave, no curto prazo, é a crise política no Golfo Pérsico onde se concentram as reservas conhecidas de petróleo (mais de 60% das reservas encontram-se nessa região). No longo prazo, o problema maior é a perspectiva de forte elevação do consumo de combustíveis nos países em desenvolvimento pela pressão que esse movimento virá a exercer sobre as reservas mundiais e o meio ambiente.

A boa noticia é que o Brasil possui grandes recursos petrolíferos que nos permitem amenizar de forma significativa os efeitos das fortes oscilações das condições de suprimento de petróleo no mercado mundial. Porém, os mecanismos institucionais necessários para alcançar esse objetivo não foram ainda estabelecidos. A forte elevação do preço do petróleo no ano de 2008, associada à forte desvalorização cambial dos últimos meses tem provocado forte pressão no preço dos derivados de petróleo com óbvios impactos inflacionários. O governo eleito terá que pensar com brevidade sobre esse tema. Um mecanismo tributário flexível que permita acomodar fortes flutuações no preço do petróleo no mercado internacional parece ser o caminho sensato a seguir.

Contudo, vê-se que o petróleo é um bem indispensável à vida humana. E para que esse bem sobreviva será preciso aumentar a participação das fontes renováveis na produção de energia e, provavelmente, a da energia atômica, buscando uma solução para o destino do lixo atômico gerado pelas usinas nucleares.

Referências:OLIVEIRA, Adilson de Oliveira, Petróleo: por que os preços sobem (e descem)?

Disponível em:
http://www.conciencia.br/reportagens/petroleo

Acesso em: 23 de maio de
2008.
NOBREGA, Olimpio Salgado-Química, volume único / Olimpio Salgado Nóbrega, Eduardo Roberto da Silva, Ruth Hashimoto da Silva; 1° ed. São Paulo; editora Ática, 2005.