segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Energia Nuclear
Vantagens
O combustível é barato
É a fonte mais concentrada de geração de energia
O resíduo é mais compacto de todas as fontes
Base científica extensiva para todo ciclo
Fácil de transportar como novo combustível
nenhum efeito estufa ou chuva ácida
Referências bibliográficas
1- aykins,p.wFisico-Química,vol 1,6ª edição
2-Brasil escola>Geografia>Fontes de energia>Energia nuclear
sábado, 13 de setembro de 2008
Energia Termoelétrica
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Energia Solar
Tipos de energia solar
Os métodos de captura da energia solar classificam-se em diretos ou indiretos:
Directo significa que há apenas uma transformação para fazer da energia solar um tipo de energia utilizável pelo homem.
Também se classificam em passivos e ativo:
Sistemas passivos são geralmente directos, apesar de envolverem (algumas vezes) fluxo em convecção, que é tecnicamente uma conversão de calor em energia mecânica.
Sistemas activos são sistemas que apelam ao auxílio de dispositivos elétricos, mecânicos ou químicos para aumentar a efectividade da coleta. Sistemas indirectos são quase sempre também ativos.
Vantagens e desvantagens da energia solar
Vantagens
A energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controles existentes atualmente.
As centrais necessitam de manutenção mínima.
Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.
A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.
Desvantagens
Os preços são muito elevados em relação aos outros meios de energia.
Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.
As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a energia hidroeléctrica (água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja).
Energia solar fotovoltaica
A segunda geração de materiais fotovoltaicos está baseada no uso de películas finas de depósitos de semi-condutores. A vantagem de utilizar estas películas é a de reduzir a quantidade de materiais necessários para as produzir, bem como de custos. Actualmente (2006), existem diferentes tecnologias e materiais semicondutores em investigação ou em produção de massa, como o silício amorfo, silício poli-cristalino ou micro-cristalino, telurido de cádmio, copper indium selenide/sulfide. Tipicamente, as eficiências das células solares de películas são baixas quando comparadas com as de silício compacto, mas os custos de manufactura são também mais baixos, pelo que se pode atingir um preço mais reduzido por watt. Outra vantagem da reduzida massa é o menor suporte que é necessário quando se colocam os painéis nos telhados e permite arrumá-los e dispô-los em materiais flexíveis, como os têxteis.
Petróleo
Energia Eólica
Energia Hidrelétrica
Tudo começa na usina hidrelétrica. Como na Brasil temos um grande numero de rios e quedas d'água esta é a opção mais prática, econômica e segura. As partes mais importantes de uma usina hidrelétrica são:
As barragens: para represar a agua
As comportas e vatedouro: controlam o nível de água evitando que ela transborde.
A casa de maquinas:são instaladas as turbinas que geram a energia elétrica.
A água represada possui energia potencial que s converte em energia cinética é transferidas as turbinas que movimentam o gerador; e o gerador por sua vez, converte em energia elétrica.
Após sua produção a energia elétrica passa por transformadores que preparam-na para ser transmitida durante a transmissão parte dessa energia é perdida sob a forma de calor que aquece a linha de transmissão.Para chegar ao destino final a energia passa novamente por transformadores que a preparam para ser usada.
Impactos ambientais por usinas Hidroéletricas
Assim como algumas outras energias alternativas as usinas hidrelétricas também causam impactos ambientais como:
Inundação de quilometros de florestas
Extinção de vegetais e animais
Com o apodrecimento desses vegetais junto a ploriferação de algas torna a agua acida matando os peixes ou outras espécies de seres aquáticos
Com o tempo essas algas danificam as turbinas podendo causar préjuizos a usina
As principais usinas hidrelétricas são: três Marias, na bacia do São Francisco(que abastece o complexo siderúrgico Usina de salto Grande e Mascarenhas, no rio doce, que geram energia para os mercados fluminenses.Grande parte das usinas da bacia do Paraná foi implantada as décadas de 50e60.No inicio da década de 70 a cesp completou o complexo urubupunga formados pelas usinas de ilhas solteiras e Jupia com capacidade total de 4500 megawats.
E a maior usina hidrelétrica do mundo é a de itaipuque gera mais de 90 milhões de MWH e terá 14.000 Mw com mais de duas unidades que estão sendo montadas. A segunda maior usina do mundo é Grand Coulee nos EUA produz 50 milhões de Mwh.
Energia Maremotriz
Energia maremotriz é o modo de geração de eletricidade através da utilização da energia contida no movimento de massas de água devido às marés. Dois tipos de energia maremotriz podem ser obtidas: energia cinética das correntes devido às marés e energia potencial pela diferença de altura entre as marés alta e baixa.
Em qualquer local a superfície do oceano oscila entre pontos altos e baixo, chamados marés, a cada 12h e 25m. Em certas baías e estuários, como junto ao Monte Saint-Michel , no estuário do rio Rance, na França, ou
Constrói-se uma barragem, formando-se um reservatório junto ao mar. Quando a maré é alta, a água enche o reservatório, passando através da turbina hidráulica, tipo bulbo, e produzindo energia elétrica. Na maré baixa, o reservatório é esvaziado e a água que sai do reservatório passa novamente através da turbina, em sentido contrário, produzindo energia elétrica. Este tipo de fonte é também usado no Japão, na França e na Inglaterra. A primeira usina maremotriz construída no mundo para geração de eletrecidade foi a de
Para a implementação desse sistema é necessária uma situação geográfica favorável e uma amplitude de maré relativamente grande, que varia de lugar para lugar. O Brasil apresenta condições favoráveis à implementação desse sistema em locais como o litoral maranhense, aonde a amplitude dos níveis das marés chega a oito metros. Os estados do Pará e do Amapá também apresentam condições favoráveis para esse sistema. Apesar disso, ainda não existe nenhuma usina maremotriz no Brasil.
Existe uma pesquisa da UFRJ que visa o estudo e implementação de uma usina de geração de energia elétrica através do balanço das marés no litoral Cearense. Essa usina deve entrar em funcionamento em 3 anos e deve geral 400MW em sua primeira fase.
No maranhão houve a tentativa de implantar a primeira usina maremotriz do Brasil, mas o projeto não foi concluído. A barragem do Bacanga possui especificações idéias para gerar eletricidade. O local possui um extenso lago, a barragem, alta diferença de marés e as comportas, mas não há turbinas nem material para converter a energia da maré em energia elétrica. Ao final da obra, a energia gerada pela usina do Bacanga irá abastercer o campus da UFMA.
A universidade Federal do Maranhão, através do Núcleo de Energias Alternativas, também possui um projeto, que atualmente está na primeira etapa. O projeto visa à construção de uma usina piloto destinado a estudos e aprimoramento dos conhecimentos de energia maremotriz.
Dificuldades
É necessário um conjunto de características muitos especiais para que determinado local seja apropriado para a instalação de uma usina maremotriz. As condições específicas de determinada região litorânea - como a forma da costa e o leito marinho, bem como a existência de baías e estuários - pode provocar grandes variações de nível entre as marés altas e baixas e também elevadas correntes, que podem ser aproveitadas para a geração de energia elétrica.
No Brasil, apesar de certas cidades apresentarem grandes amplitudes de marés, como São Luís, no Maranhão, com
Além das necessidades físicas, é preciso analisar a viabilidade econômica um sistema que lide com o aproveitamento oceânico para a produção de energia. Para a construção de uma maremotriz, é necessário todo o investimento em obras feito para a instalação de hidrelétricas - barragens, comportas e turbinas hidráulicas -, mas levando-se em conta ainda que o aproveitamento da capacidade instalada é menor, já que depende do ciclo das marés. Além disso, a água salgada, devido a seu elevado poder de corrosão, exige a utilização de materiais especiais na construção dos equipamentos, o que encarece sobremaneira a implantação e a manutenção desse tipo de unidade geradora.
Como toda forma de geração de energia, a maremotriz apresenta também riscos ambientais. Exerce influência sobre a qualidade da água e a cadeia alimentar de aves, peixes e invertebrados, além de ter efeitos sobre o alcance das marés, das correntes e da área intermaré. A interferência na vida dos peixes pode causar impactos econômicos também, já que em muitas regiões certas espécies representam grande importância para a pesca comercial.
As ondas do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. Energia elétrica pode ser obtida se for utilizado o movimento oscilatório das ondas. O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindo energia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido contrário ao do enchimento, e produzindo energia elétrica.
A desvantagem de se utilizar este processo na obtenção de energia é que o fornecimento não é contínuo e apresenta baixo rendimento. As centrais são equipadas com conjuntos de turbinas bolbo, totalmente imersas na água. A água é turbinada durante os dois sentidos da maré, sendo de grande vantagem à posição variável das pás para este efeito. No entanto existem problemas na utilização de centrais de energia das ondas, que requerem cuidados especiais: as instalações não podem interferir com a navegação e têm que ser robustas para poder resistir às tempestades, mas ser suficientemente sensíveis para ser possível obter energia de ondas de amplitudes variáveis. Esta energia é proveniente das ondas do mar. O aproveitamento energético das marés é obtido através de um reservatório formado junto ao mar, através da construção de uma barragem, contendo uma turbina e um gerador.
A maioria das instalações de Centrais de energia das ondas existentes é de potência reduzida, situando-se no alto mar ou junto à costa, e para fornecimento de energia elétrica a faróis isolados ou carregamento de baterias de bóias de sinalização. A instalação de centrais de potência média, apenas tem interesse econômico em casos especiais de geometria da costa. O número de locais no mundo em que esta situação ocorre é reduzido.
As marés são o resultados da combinação de forças produzidas pela atração do sol e da lua e do movimento de rotação da Terra leva à subida e descida da água dos oceanos e mares: as marés. Os movimentos verticais da água dos oceanos, associados à subida e descida das marés é acompanhado num movimento horizontal, denominado por correntes das marés. Esta corrente tem uma periodicidade idêntica à das oscilações verticais. Efeitos das zonas terrestres (bacias hidrográficas e baías, estreitos e canais) provocam restrições a estes movimentos periódicos podendo daí resultar elevadas amplitudes ou elevadas velocidades da corrente da maré.
Nos países como a França, o Japão e a Inglaterra este tipo de energia gera eletricidade. No Brasil, temos cidades com grandes amplitudes de marés, como São Luís - Baía de São Marcos, no Maranhão - com
Curiosidades:
- Em Portugal há uma central na ilha do Pico nos Açores. A central é do tipo de coluna de água oscilante, com uma turbina Wells de eixo horizontal que aciona um gerador elétrico de velocidade variável, com a potência de 400 kW.
- Na Europa foi construída uma central de produção de energia das marés
- O Centro de Ciência e Tecnologia da Marinha do Japão estuda formas de obter energia das ondas do mar. Para tanto, começou a testar em julho um gerador flutuante que atende pelo estranho nome de Baleia Poderosa. É uma balsa que foi ancorada na entrada de uma baía com sua frente apontada para a direção das ondas, mede
Referencia
http://www.ambientebrasil.com.br/
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Oil as Power plant
The rude oil possesss in its composition a chain of hydro-carbons, whose light fractions form the heavy gases and fractions the raw oils. The distribution of these percentages of hydro-carbons is that it defines the diverse existing types of oil in the world, being a product of great world-wide importance, mainly in our present time, is difficult to indirectly determine some thing that does not depend direct or of it. The solvents, combustible oils, gasoline, oil diesel, kerosene, gasoline of aviation, lubricant, asphalt, plastic among others are the main products gotten from the oil.
The oil occurs in many parts of the world: extensive deposits have been found in the Persian Gulf , the United States, Canada, Russia (in the Urais and Siberia occidental person), in the Lybian, the Delta of Rio Níger, in Venezuela, the Gulf of Mexico and the sea of the North. Reservoirs of oil in diverse depths exist and flattest (- 10 m that can be explored by mining) they are pastosos and with predominance in the composition with weighed carbonic hydro-carbons of chains (greases), and lightest in great depths (in the band of - 2,500 m - the 5,000 m).
The oil is the main power plant of the world. Together with the natural gas, that is a by-product of the industry of the oil, it feeds more than 60% of the energy necessities of the industrial economies. Although the enormous scientific and technological effort developed in last the 30 years to find sources alternative, not yet was found power plant, with comparable costs to the oil, that can substitute it. In these last thirty years, the possibility of the exhaustion of the petroliferous resources was perceived as a real threat in short term. The oil consumption grew in sped up rhythm while the discovery of new reserves was moved slowly.
The high price of the main power plant of the industrial world provoked severe economic contraction, reducing its consumption. Moreover, it induced the exploration of new sedimentary basins in search of new suppliment sources of this fossil fuel, as well as the search of more efficient technologies for the use of the energy and the substitution of the oil for alternative sources.
An analysis, limited strict to the aspect of the availability of resources, indicates that the known reserves and the expectation of new discoveries allow to keep the current consumption per at least others 50 years. The perceived problem as more serious, in short term , is the crisis politics in the Persian Gulf where if they concentrate the known reserves of oil (more than 60% of the reserves meet in this region). In the long stated period, the problem biggest is the perspective of strong rise of the fuel consumption in the developing countries for the pressure that this movement will come to exert on the world-wide reserves and the environment.
The good news is that Brazil possesss great petroliferous resources that in allow them to brighten up of significant form the effect of the strong oscillations of the suppliment conditions of oil in the world-wide market. However, the institucional mechanisms necessary to reach this objective still had not been established. The strong rise of the price of the oil in the year of 2008, associated to the strong cambial depreciation of the last months has provoked strong pressure in the price of the derivatives of oil with obvious inflationary impacts. The elect government will have that to think with brevity on this subject. A mechanism flexible tributary that allows to accomodate forts fluctuations in the price of the oil in the international market seems to be the sensible way to follow.
However, one sees that the oil is an indispensable good to the life human being. E so that this good survives will be necessary to increase the participation of the sources renewed in the energy production and, probably, of the atomic energy, searching a solution for the destination of the atomic garbage generated by the nuclear plants.
References:
OLIVEIRA, Adilson de Oliveira, Oil: why the prices go up (and they go down)?
Available in: http://www.conciencia.br/reportagens/petroleo
Access in: 23 of May of 2008.
N3OBREGA, Olimpio Salty-Chemistry, volume only/Olimpio Salgado N3obrega, Eduardo Robert Da Silva, Ruth Hashimoto Da Silva; 1° ed. São Paulo; publishing company Stokes, 2005.
Petróleo como fonte de energia
O petróleo bruto possui em sua composição uma cadeia de hidrocarbonetos, cujas frações leves formam os gases e as frações pesadas os óleos crus. A distribuição destes percentuais de hidrocarbonetos é que define os diversos tipos de petróleo existentes no mundo, sendo um produto de grande importância mundial, principalmente em nossa atualidade, é difícil determinar alguma coisa que não dependa direta ou indiretamente dele. Os solventes, óleos combustíveis, gasolina, óleo diesel, querosene, gasolina de aviação, lubrificantes, asfalto, plástico entre outros são os principais produtos obtidos a partir do petróleo.
O petróleo ocorre em muitas partes do mundo: extensos depósitos têm sido encontrados no golfo Pérsico, nos Estados Unidos, no Canadá, na Rússia (nos Urais e na Sibéria ocidental), na Líbia, no Delta do Rio Níger, na Venezuela, no Golfo do México e no mar do Norte. Existem reservatórios de petróleo em diversas profundidades e os mais rasos (- 10 m que podem ser explorados por mineração) são os mais pastosos e com predominância na composição com hidrocarbonetos de cadeias carbônicas pesadas (graxas), e os mais leves em grandes profundidades (na faixa de - 2.500 m a - 5.000 m).
O petróleo é a principal fonte de energia do mundo. Junto com o gás natural, que é um subproduto da indústria do petróleo, ele alimenta mais de 60% das necessidades energéticas das economias industriais. Apesar do enorme esforço científico e tecnológico desenvolvido nos últimos 30 anos para encontrar fontes alternativas, ainda não foi encontrada fonte de energia, com custos comparáveis ao petróleo, que possa substituí-lo. Nesses últimos trinta anos, a possibilidade do esgotamento dos recursos petrolíferos foi percebida como um ameaça real em curto prazo. O consumo de petróleo crescia em ritmo acelerado enquanto a descoberta de novas reservas movia-se lentamente.
O preço elevado da principal fonte de energia do mundo industrial provocou severa recessão econômica, reduzindo seu consumo. Além disso, induziu a exploração de novas bacias sedimentares em busca de novas fontes de suprimento desse combustível fóssil, assim como a busca de tecnologias mais eficientes para o uso da energia e a substituição do petróleo por fontes alternativas.Uma análise, limitada estritamente ao aspecto da disponibilidade de recursos, indica que as reservas conhecidas e a expectativa de novas descobertas permitem manter o consumo atual por pelo menos outros 50 anos. O problema percebido como mais grave, no curto prazo, é a crise política no Golfo Pérsico onde se concentram as reservas conhecidas de petróleo (mais de 60% das reservas encontram-se nessa região). No longo prazo, o problema maior é a perspectiva de forte elevação do consumo de combustíveis nos países em desenvolvimento pela pressão que esse movimento virá a exercer sobre as reservas mundiais e o meio ambiente.
A boa noticia é que o Brasil possui grandes recursos petrolíferos que nos permitem amenizar de forma significativa os efeitos das fortes oscilações das condições de suprimento de petróleo no mercado mundial. Porém, os mecanismos institucionais necessários para alcançar esse objetivo não foram ainda estabelecidos. A forte elevação do preço do petróleo no ano de 2008, associada à forte desvalorização cambial dos últimos meses tem provocado forte pressão no preço dos derivados de petróleo com óbvios impactos inflacionários. O governo eleito terá que pensar com brevidade sobre esse tema. Um mecanismo tributário flexível que permita acomodar fortes flutuações no preço do petróleo no mercado internacional parece ser o caminho sensato a seguir.
Contudo, vê-se que o petróleo é um bem indispensável à vida humana. E para que esse bem sobreviva será preciso aumentar a participação das fontes renováveis na produção de energia e, provavelmente, a da energia atômica, buscando uma solução para o destino do lixo atômico gerado pelas usinas nucleares.
Referências:OLIVEIRA, Adilson de Oliveira, Petróleo: por que os preços sobem (e descem)?
Disponível em: http://www.conciencia.br/reportagens/petroleo
Acesso em: 23 de maio de 2008.
NOBREGA, Olimpio Salgado-Química, volume único / Olimpio Salgado Nóbrega, Eduardo Roberto da Silva, Ruth Hashimoto da Silva; 1° ed. São Paulo; editora Ática, 2005.